domingo, 5 de janeiro de 2014

Clipe - Mombojó - Procure Saber



Adoro essa banda. Fui num show deles em maio, acho. Foi lindo. Lançaram um CD em 2013(creio) o 11o aniversário. São várias versões de outras músicas da banda, acho que essa é a única nova deles naquele cd.

Soundcloud da Banda: https://soundcloud.com/mombojo

Site oficial da Banda: http://www.mombojo.com.br/

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Kimya Dawson – Remember that I love you


Kimya Dawson é mais conhecida por algumas de suas músicas na trilha sonora de “Juno”. É uma artista de Folk que toca principalmente violão.
O álbum começa com “Tire Swing” onde Kimya canta baixinho com sua voz rouca. A cifra da música é simples e o violão é acompanhado por assovios. Tem também vocais de apoio cantando em cânone.
Em “My mom” ela canta sobre a doença da mãe e o impacto psicológico da mesma. Gosto da letra que tem uma estrofe sobre bactérias e antibióticos. A letra versa sobre a mãe do eu-lírico que está internada e com muito medo de morrer.
A terceira música bem mais animada que a anterior tem apenas voz e violão. “Loose lips” é uma canção de protesto contra o presidente dos EUA da época. Critica principalmente a guerra do Iraque.

“Caving In” tem um introdução bem singular com violino e uma percussão estranha. Gosto do arranjo dela. A letra retoma o tema da doença da mãe e aborda outros assuntos menos preocupantes.

Better Weather é bem curta. Gosto da letra dela. Fala sobre um pai de 28 anos que aperenta ter apenas 17.

Underground tem o tom cômico presente na maioria das letras de “Remember that I love you”. A eu-lírico tem medo de ser enterrada após a morte. Deseja apenas a cremação de seu corpo. Gosto da flauta, menciona gravidez.

The competitions está entre as mais animadas. Talvez a minha preferida. Fala sobre a insegurança causada por uma dura auto-crítica. Dawson vive nos EUA, um país muito competitivo. Assim, tenta calar a boca das “vozes” de sua cabeça. Se esforçando para melhorar no trabalho, na faculdade, na higiene, no jeito de se vestir e nos esportes. Contudo, todas as manhãs, se achava gorda, feia e estúpida. “Ninguém nunca gostará de você/ e não é bom em nada” Diz um par de versos. Com isso, às vezes por se sentir tão mal não conseguia nem sair de sua cama. Então cantava sobre quão mal se sentia. “I got good at feeling bad and that’s why I’m still here” Termina a letra.

France é romantica e linda. Fala sobre video-games, fofocas, cantar e dançar a noite inteira, na França. Adoro o final dela.

I miss you tem 38 segundos e fala sobre saudades dos amigos.

12/26 é uma referência ao dia 26 de Dezembro quando ocorreu um terremoto e um tsunami  na Ásia alguns anos atrás. Defende ajuda humanitária para os que foram atingidos pela catástrofe. Bem arranjada, é de longe a mais triste. Fala sobre uma sobrevivente que viu toda sua família morrendo.

A letra de My Rollercoaster é sobre estar apaixonado e fecha o disco.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mombojó - Amigo do Tempo (2010)

O terceiro disco da banda, Amigo do Tempo deve ser ouvido com calma, sem pressa. O compararei principalmente, com o primeiro trabalho da banda ("nadadenovo", já resenhado , faixa-a-faixa, alguns posts atrás). Enquanto termino este texto, estou terminando de ouvir "Homem-espuma" que ainda não conhecia, lançado entre os dois discos já citados nete texto.
Amigo do tempo tem bem menos distorção que o Nadadenovo. Diria até que tem uma sonoridade quase aérea, flutuante. É um bom disco para se ouvir quando você quer relaxar. Não me entenda mal, não é de forma alguma monótono. Nele, a banda flerta com a música eltrônica, o que já vem ocorrendo desde o "Homem-espuma" e se aprofunda mais nesse disco. Chiquinho, o tecladista, usa em algumas músicas timbres que lembram música de video-games antigos. O que mais fez falta, pra mim, nessa obra foram as belas melodias da flauta, instrumento que era um grande diferencial da banda. A escaleta, menos freqüente nos trabalhos anteriores desapareceu. Para quem não leu a resenha anterior da banda, o Rafa, que tocava flauta, violão e trombone, faleceu em 2007.
Segue abaixo o clipe da última canção do disco, "Papapa" que tem aqueles teclados com timbre de chip-tunes, citados acima. O vídeo retrata os membros da banda como super-heróis daqueles seriados japoneses dos anos 90 (Jaspion, Jiraya, et cetera), fato que se repete em outro clipe do mesmo disco("Antimonotonia").


Não vou me aprofundar nas letras já que ouvi o disco apenas em meu mp3. Não tive tempo ainda de acompanhar a música lendo os versos da banda. O tempo é tema recorrente nas letras. Em "Entre a união e a saudade" o eu-lírico diz "sinto não ser dos mais saudosistas". Esse disco não abandonou as letras depressivas como pode-se ver em "Triste demais". Ela tem muito mais claramente os sons de video-game do disco, lembrando jogos antigos. Talvez uma forma de mostrar um isolamento em lembranças do passado. "me resumo a sentir a vida. Triste demais pra televizão" É seu refrão. Apesar de ter uma letra tão tirste sua parte instrumental é bem animada, gosto, nessa música, da bateria e do teclado.
Fico por aqui, vou ouvir mais o álbum e acompanhar as letras e talvez posto uma análise um pouco mais detalhada. Até a próxima!
Seguem abaixo os links dos outros dois clipes de "Amigo do Tempo":


Antimonotonia(HD)
O mais vendido

domingo, 15 de abril de 2012

Deadmau5 - Strobe



Essa canção linda é a última do álbum "For Lack of a Better Name" do produtor de música eletrônica canadense Deadmau5. Não sou grande conhecedor do gênero, devo ter nem 5 discos. Adoro essa introdução. Strobe é uma palavra inglesa para aquelas luzes estroboscópicas(as que ficam piscando) que tem em boates e em algumas festas.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Saecula Saeculorum - SAECULA SAECULORUM(1976)

(Este texto não será muito longo pois é muito mais uma dica do que uma resenha.)
Saecula Saeculorum é uma banda brasileira de rock progressivo sinfônico.Por ter vários amigos aficcionados pelo gênero virtuoso do rock acabei conhecendo essa bela raridade que é o disco de 1976.  Tive o prazer de assistí-los ao vivo alguns anos atrás quando voltaram de um hiato para uma turnê pelo Brasil. O nome da banda e do disco homônimo vem do latim e quer dizer "Pelos séculos dos séculos" ou menos literalmente "eternamente". Assim como a frase "rei dos reis" quer dizer o maior de todos os reis, o século dos séculos é justamente a eternidade, a soma de todos os momentos do presente do passado e do futuro. Combinando com o nome da banda as letras trazem um tom bem místico. Segue em vídeo abaixo a primeira faixa, homônima. O disco no geral é bem equilibrado não tem nenhuma música que se destaca como muito melhor que as outras. Os membros da banda demonstram uma técnica ótima. O forte mesmo deles é o instrumental.