quinta-feira, 5 de julho de 2012

Kimya Dawson – Remember that I love you


Kimya Dawson é mais conhecida por algumas de suas músicas na trilha sonora de “Juno”. É uma artista de Folk que toca principalmente violão.
O álbum começa com “Tire Swing” onde Kimya canta baixinho com sua voz rouca. A cifra da música é simples e o violão é acompanhado por assovios. Tem também vocais de apoio cantando em cânone.
Em “My mom” ela canta sobre a doença da mãe e o impacto psicológico da mesma. Gosto da letra que tem uma estrofe sobre bactérias e antibióticos. A letra versa sobre a mãe do eu-lírico que está internada e com muito medo de morrer.
A terceira música bem mais animada que a anterior tem apenas voz e violão. “Loose lips” é uma canção de protesto contra o presidente dos EUA da época. Critica principalmente a guerra do Iraque.

“Caving In” tem um introdução bem singular com violino e uma percussão estranha. Gosto do arranjo dela. A letra retoma o tema da doença da mãe e aborda outros assuntos menos preocupantes.

Better Weather é bem curta. Gosto da letra dela. Fala sobre um pai de 28 anos que aperenta ter apenas 17.

Underground tem o tom cômico presente na maioria das letras de “Remember that I love you”. A eu-lírico tem medo de ser enterrada após a morte. Deseja apenas a cremação de seu corpo. Gosto da flauta, menciona gravidez.

The competitions está entre as mais animadas. Talvez a minha preferida. Fala sobre a insegurança causada por uma dura auto-crítica. Dawson vive nos EUA, um país muito competitivo. Assim, tenta calar a boca das “vozes” de sua cabeça. Se esforçando para melhorar no trabalho, na faculdade, na higiene, no jeito de se vestir e nos esportes. Contudo, todas as manhãs, se achava gorda, feia e estúpida. “Ninguém nunca gostará de você/ e não é bom em nada” Diz um par de versos. Com isso, às vezes por se sentir tão mal não conseguia nem sair de sua cama. Então cantava sobre quão mal se sentia. “I got good at feeling bad and that’s why I’m still here” Termina a letra.

France é romantica e linda. Fala sobre video-games, fofocas, cantar e dançar a noite inteira, na França. Adoro o final dela.

I miss you tem 38 segundos e fala sobre saudades dos amigos.

12/26 é uma referência ao dia 26 de Dezembro quando ocorreu um terremoto e um tsunami  na Ásia alguns anos atrás. Defende ajuda humanitária para os que foram atingidos pela catástrofe. Bem arranjada, é de longe a mais triste. Fala sobre uma sobrevivente que viu toda sua família morrendo.

A letra de My Rollercoaster é sobre estar apaixonado e fecha o disco.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mombojó - Amigo do Tempo (2010)

O terceiro disco da banda, Amigo do Tempo deve ser ouvido com calma, sem pressa. O compararei principalmente, com o primeiro trabalho da banda ("nadadenovo", já resenhado , faixa-a-faixa, alguns posts atrás). Enquanto termino este texto, estou terminando de ouvir "Homem-espuma" que ainda não conhecia, lançado entre os dois discos já citados nete texto.
Amigo do tempo tem bem menos distorção que o Nadadenovo. Diria até que tem uma sonoridade quase aérea, flutuante. É um bom disco para se ouvir quando você quer relaxar. Não me entenda mal, não é de forma alguma monótono. Nele, a banda flerta com a música eltrônica, o que já vem ocorrendo desde o "Homem-espuma" e se aprofunda mais nesse disco. Chiquinho, o tecladista, usa em algumas músicas timbres que lembram música de video-games antigos. O que mais fez falta, pra mim, nessa obra foram as belas melodias da flauta, instrumento que era um grande diferencial da banda. A escaleta, menos freqüente nos trabalhos anteriores desapareceu. Para quem não leu a resenha anterior da banda, o Rafa, que tocava flauta, violão e trombone, faleceu em 2007.
Segue abaixo o clipe da última canção do disco, "Papapa" que tem aqueles teclados com timbre de chip-tunes, citados acima. O vídeo retrata os membros da banda como super-heróis daqueles seriados japoneses dos anos 90 (Jaspion, Jiraya, et cetera), fato que se repete em outro clipe do mesmo disco("Antimonotonia").


Não vou me aprofundar nas letras já que ouvi o disco apenas em meu mp3. Não tive tempo ainda de acompanhar a música lendo os versos da banda. O tempo é tema recorrente nas letras. Em "Entre a união e a saudade" o eu-lírico diz "sinto não ser dos mais saudosistas". Esse disco não abandonou as letras depressivas como pode-se ver em "Triste demais". Ela tem muito mais claramente os sons de video-game do disco, lembrando jogos antigos. Talvez uma forma de mostrar um isolamento em lembranças do passado. "me resumo a sentir a vida. Triste demais pra televizão" É seu refrão. Apesar de ter uma letra tão tirste sua parte instrumental é bem animada, gosto, nessa música, da bateria e do teclado.
Fico por aqui, vou ouvir mais o álbum e acompanhar as letras e talvez posto uma análise um pouco mais detalhada. Até a próxima!
Seguem abaixo os links dos outros dois clipes de "Amigo do Tempo":


Antimonotonia(HD)
O mais vendido

domingo, 15 de abril de 2012

Deadmau5 - Strobe



Essa canção linda é a última do álbum "For Lack of a Better Name" do produtor de música eletrônica canadense Deadmau5. Não sou grande conhecedor do gênero, devo ter nem 5 discos. Adoro essa introdução. Strobe é uma palavra inglesa para aquelas luzes estroboscópicas(as que ficam piscando) que tem em boates e em algumas festas.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Saecula Saeculorum - SAECULA SAECULORUM(1976)

(Este texto não será muito longo pois é muito mais uma dica do que uma resenha.)
Saecula Saeculorum é uma banda brasileira de rock progressivo sinfônico.Por ter vários amigos aficcionados pelo gênero virtuoso do rock acabei conhecendo essa bela raridade que é o disco de 1976.  Tive o prazer de assistí-los ao vivo alguns anos atrás quando voltaram de um hiato para uma turnê pelo Brasil. O nome da banda e do disco homônimo vem do latim e quer dizer "Pelos séculos dos séculos" ou menos literalmente "eternamente". Assim como a frase "rei dos reis" quer dizer o maior de todos os reis, o século dos séculos é justamente a eternidade, a soma de todos os momentos do presente do passado e do futuro. Combinando com o nome da banda as letras trazem um tom bem místico. Segue em vídeo abaixo a primeira faixa, homônima. O disco no geral é bem equilibrado não tem nenhuma música que se destaca como muito melhor que as outras. Os membros da banda demonstram uma técnica ótima. O forte mesmo deles é o instrumental.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Air - Mer Du Japon

Adoro essa música.

Roger Waters, Berlim e o Muro.

Pink Floyd é uma das poucas bandas que me considero fã. Recentemente Roger Waters, ex-baixista da bamda, retornou ao Brasil para fazer mais uma série de shows. Fui num show dele em março de 2007, durante seu tour mundial chamado "The Dark Side of the Moon". Obviamente Waters e banda tocaram o emblemático disco de mesmo nome ao vivo(além é claro de outras canções da banda de Rock Progressivo e de sua carreira solo).

Lembro que teria prova de física no dia seguinte mas fui à apresentação mesmo assim. Cheguei atrasado no local do show e enquanto caminhava em direção ao palco ouvi os primeiros acordes de "In the flesh?" que abre o disco The Wall(1979) que segue no vídeo abaixo. Fato curioso foi que quando  começou a música as pessoas ao meu redor começaram a correr em direção ao palco. Assim como fizeram os jovens da adaptação cinematográfica do álbum(uma análise inclusive compara essa correria à corrida de espermatozóides em direção a um óvulo).

Segundo ele, a idéia para a criação do disco veio de uma apresentação em que ele realizava com a banda. Eles tocavam alguma canção quando um fã invadiu o palco e foi em direção ao baixista e este cuspiu naquele. Após este fato Waters passou a refletir e essa reflexão deu origem ao disco de 1979. O pai de Waters morreu na Segunda Guerra Mundial, quando ele ainda era um garoto. A história de Pink, contada nas letras dessa ópera-rock reflete esse fato. Vale ressaltar que o personagem principal do disco, Pink é baseado também em Syd Barrett, o lider original da banda.  A vida do protagonista é retratada desde sua infância até a idade adulta quando se torna num astro do rock. Paralelamente a isso ocorre um processo de isolamento do mundo. Entre os motivos alegados desse isolamento estão sua mãe super-protetora, um professor opressor e sua namorada que o traiu. Com o passar do tempo o Muro vai se fechando mais e mais até o derradeiro julgamento "The Trial", a penúltima canção na qual Pink é condenado a entrar em contato com seus pares novamente. Aos berros de "Tear down the wall!" o Muro é derrubado e fecha-se o disco com uma música calma e otimista: "Outside the wall".

Após o final da Segunda Guerra mundial começou a Guerra Fria, uma batalha por zonas de influência entre o bloco capitalista liderado pelos EUA e o bloco socialista liderado pela URSS. Ela deu origem a OTAN, uma aliança militar onde entraram alguns países que eram do Pacto de Varsóvia(a aliança da URSS). Assim sendo a Europa foi dividida ao meio entre as duas superpotências em áreas de influência; a capitalista na parte ocidental e a socialista na oriental. Churchill, Primeiro-Ministro do Reino Unido na época da Segunda Grande Guerra, chamou essa divisão de "cortina de ferro" em um de seus discursos. A Alemanha, derrotada no conflito que antecedeu essa situação foi dividida em duas em 1949. Ao oeste a  República Federal da Alemanha(RFA) com sua capital em Bonn. A leste a República Democrática Alemã(RDA) com a capital em Berlim oriental. Berlim também foi dividida entre os dois blocos apesar de se encontrar dentro do território da Alemanha Oriental. Em 1961 essa divisão se acirrou com a contrução do emblemático muro de Berlim dividindo as duas partes da cidade, após um bloqueio de envio de recursos ao lado Oeste da cidade por via terrestre. A solução encontrada pela RFA foi enviá-los por via aérea. Esse muro ficou de pé até 1989. Com o fim da divisão de Berlin, destruiu-se também o maior símbolo da Guerra Fria. Algum tempo depois em Julho de 1990, Roger Waters realizou um show onde era a anterior "No man's Land", faixa entre os dois lados do muro, onde qualquer um que tentasse fugir para Berlim Ocidental recebia tiros por parte dos soldados da RDA. Esse show teve participação de vários artistas famosos como Cindy Lauper e Sinéad O'Connor(aquela que rasgou a foto do papa na tv). A apresentação foi gravada e lançada em setembro de 1990.
Vale a pena conferir também o filme baseado no disco(presente na íntegra no google vídeos). The Wall não é meu disco preferido da banda, mas também não é o que menos gosto. É um dos mais sombrios, sendo bom para escutar em momentos de fossa.

EDIT: Corrigi um erro de português e adicionei alguns detalhes no penúltimo parágrafo.

sábado, 17 de março de 2012

Mombojó - Nadadenovo(2004)

Mombojó é uma banda recifense de Rock Alternativo composta por Chiquinho(sampler e teclado), Felipe S(vocal e guitarra), Marcelo Machado(guitarra), Samuel(baixo) e Vicente Machado(bateria). Seu primeiro álbum Nadadenovo de 2004 é o tema deste texto.
Nadadenovo é uma mistura de ritmos com uma boa influência de manguebeat(como Chico Science), rock e bossa nova. Começa com "Cabidela" uma bela música que fala sobre a dor de terminar um relacionamento. Segue vídeo da banda tocando-a na trama virtual.


"Deixe-se acreditar" tem uma introdução que lembra bastante surf rock.  Alterna trechos mais intensos com guitarra distorcida e mais tranqüilos ao estilo bossa nova.
"Nem parece" é bem calminha, curta e uma das minhas preferidas. Destaque para a flauta.
"Discurso burocrático" tem um clima todo sombrio e é meio que uma introdução para a faixa seguinte. "A missa" começa com a mesma atmosfera dada pelos teclados na canção anterior. A letra é sobre pessoas dançando enquanto esperam a missa começar e o esquecimento da inevitável morte. Tem uma ponte mais alegre bem ao estilo de samba. O final dela é bem pesado.
"Absorva" é bem suave e a meu ver está entre as melhores do disco. Se não me engano tem um violino no final.
"O céu, o sol e o mar" tem uma introdução ótima em ritmo de samba contando até com escaleta.
Adelaide começa lenta mas depois fica mais animada. O teclado tem timbre de órgão que dá um toque todo peculiar à faixa.
"Duas cores" começa com um efeito que paresse que ela está tocando num rádio antigo. A parte do meio dela é bem interessante. A flauta no refrão é ótima.
"Estático" é bem diferente do resto do álbum. Fala de uma pessoa em depressão. Gosto bastante da guitarra e de toda a levada da música, principalmente do minuto final. Enfim quem já passou por situação parecida vai realmente entender melhor a letra dela. Durante essa canção tem pequenas participações de uma criança cantando o que é bem fofo.
"Nerda" poderia muito bem se chamar "Merda" mas não por ser ruim. Nela o eu-lírico torce para alguém ficar na merda assim como ele(a banda é composta apenas por homens e nada na letra da música indica que seja mulher) está. É muito bem-humorada.
"Splash Shine" em seu verso tem uma melodia nas cordas mais graves do violão que parece até choro. No trecho final ele é acompanhado por um cavaquinho. Segue um vídeo dela:

"Faaca" está entre as mais pesadas do disco. Começa caótica e cheia de efeitos sonoros. A letra é sobre um amor não correspondido. Gosto bastante do final dela.
"Baú" é simplesmente linda. É mais lenta e calma que a maioria das canções do álbum.
"Container" é a última do Nadadenovo e começa bem sombriamente. Sua letra passa a idéia de que para a banda apenas o sucesso não é suficiente. Depois muda para uma levada mais "samba" já familiar nessa altura do campeonato.

As luzes e as palmas já são o suficiente pra quem
Quer se enganar e assim não há motivos pra se orgulhar
Trecho da letra de "Container"

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Scorpions - Lonesome Crow(1972)

A banda Scorpions era formada na época por: Klaus Meine(vocalista), Rudolf Schenker e Michael Schenker(guitarristas), Lothar Heimberg(baixista e backing vocals) e Wolfgang Dziony(baterista). Todos os instrumentistas também participavam nos backing vocals. O disco de estréia dessa banda alemã que surgiu em 1965 foi lançado em 1972. Lonesome Crow é definitivamente uma obra rock progressivo de qualidade. Começa com "I'm going mad" que tem um groove bem legal, bom backing vocal, bom uso do eco. A parte instrumental é ótima, destaque para a guitarra. Percussão bem interessante. Nela Klaus Meine canta sobre um homem enlouquecendo ao caminhar pelo deserto.
"It all depends" é mais animada que a anterior. A letra é bem simples mas é a parte menos importante, o foco cai mesmo sobre a parte instrumental muito bem executada. Canta sobre a convivência de um casal e o custo financeiro decorrente para o homem apesar de ele não se importar.
"Leave me" começa misteriosa com o som de vento e um barulho bem estranho e agudo que não sei bem o que é. Entram guitarra e baixo lentamente, e num ritmo tranquilo, "papapa papaaa" nos vocais de apoio, o vocalista canta para que uma mulher o deixe. Depois da segunda estrofe entra uma parte instrumental com um belo solo de guitarra, acompanhado por um bom baixo, e aquele som agudo irritante presente desde o começo. O final é bem intenso.
A quarta faixa é bem calma. "In search of peace of mind" é linda e doce e fala sobre um lugar imaginário para onde o eu-lírico "foge" quando se sente triste e sozinho. Mais ou menos no meio tem uma parte mais sombria, que cai para um certo desespero. A melodia dá um tom bem adequado a essa emoção passada de querer de qualquer forma conseguir a paz de espírito. Termina com fade-out.
"Inheritance" está entre as melhores a meu ver. Pelo título pode-se ver que é uma música sobre herança. Fala sobre dinheiro e as emoções que ele passa. A parte instrumental é simplesmente genial, com destaque para guitarra e baixo, a bateria não fica muito atrás. Em 2:22 temos uma seqüência de frases bem interessantes. Pouco após a música diminui de intensidade e a letra passa a falar de dívidas. Cresce novamente após a 4a estrofe.





"Test the mend, devil mend
Bloody money when it's lent
Scum repair everywhere
They want money, oh"
Trecho da letra de Inheritance 



"Action" está entre as mais curtas do álbum mas não fica muito atrás em qualidade. Começa bem com baixo e bateria acompanhados pelas guitarras. A letra fala sobre a falta que o eu-lírico sentirá da sua vida atrás do volante. Ela tem uma dinâmica bem interessante.
Encerram o disco com a faixa-título. Talvez a mais psicodélica e complexa com duração de 13 minutos e trinta e um segundos. Admito que não entendo muito bem o que a letra quer dizer. Fala sobre a passagem do tempo, mensiona o Corvo Solitário(Lonesome Crow), indaga sobre de onde eles são e seus pensamentos(não é claro sobre quem se está falando). A parte instrumental é simplesmente a melhor do disco, todos os instrumentistas atuam bem nessa música épica. Poderia escrever parágrafos e parágrafos aqui e não chegaria nem perto da experiência que é ouví-la. É facilmente uma viagem musical. Segue um vídeo com ela abaixo.




Se acharem esse disco e gostarem do gênero recomendem que o comprem, é na minha humilde opinião, um dos melhores que já tive o prazer ouvir.

All delighted People(Classic Rock version)

Post rápido para compartilhar esta bela canção. O EP todo, com o mesmo título é bom.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Vídeo - Gameplay Cartlife(Melanie)

Segue abaixo um gameplay que gravei do jogo cartlife, já resenhado num post anterior, nele é mais fácil ter uma noção de como funciona o jogo.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Resenha: Pullovers - Tudo que eu sempre sonhei.

Pullovers foi uma banda paulista que terminou em 2009 seu último disco foi "Tudo que eu sempre sonhei" e está disponível para download gratuito em seu site.
EDIT: O site deles saiu do ar, restam 6 músicas no Myspace e no last.fm da banda.
1 - Tudo que eu sempre sonhei: Esse vídeo acima é uma versão da faixa homônima que abre o disco, é a minha preferida tem uma letra simplesmente brilhante. Na minha opinião a melhor do disco. A versão de estúdio é melhor e tem mais instrumentos que no vídeo. O cello dá um ar solene e a canção vai crescendo de intensidade.

2- O amor verdadeiro não tem vista para o mar: Balada alegre com letra melosa a letra acompanha. A batida da guitarra é bem legal. Aparece o primeiro solo de guitarra do CD, razoável.

3- 1932(C.P.) - Música do compacto que eles lançaram. É alegre colorida e bem arranjada. Tema recorrente nas letras é um romance entre um paulista e uma carioca e as diferenças entre as duas cidades.

4-  Marines - Mais calma conta uma história interessante de uma mulher pobre da zona leste de São Paulo com um final bem ruim. Tem um teclado com timbre de xilofone.

5- Lição de casa - Uma das minhas preferidas. Tem uma harmonia mais complexa que o resto. Outro solo de guitarra, melhor que o anterior. Fala sobre um paulista de férias de verão no Rio.

6- Quem me dera houvesse trem - Calma e triste. Não me agradou, bem repetitiva e entediante.

7- Marcelo ou eu traí o rock - Letra boa, melodia interessante. Mais solos de guitarra.

8- Futebol de óculos - Tem riffs interessantes, um rítmo bem diferente do resto.  Fala sobre futebo(duh).

9- Ensaio Pullovers - Não é uma música propriamente dita. Tem 15 segundos. Ritmo bem brasileiro.

10- O que dará o salgueiro? - Faz um jogo de palavras com frutos de árvores e outras palavras. Tem um ar tropical e batida de bossa-nova. Mediana.

11- Semana - Uma das melhores. Fala sobre um casal apaixonado. Tem uma dinâmica bem legal. (pa pararara)

12- Todas as canções são de amor - Linda. Batida de bossa-nova, harmonia legal, boa letra. Fala sobre a onipresença do amor na publicidade e na sociedade. Até procurei cifra pra tocar no violão. Faz intertextualidade com a 2a faixa.

13- Tchau - Simplesmente não gosto. Irritante. A letra se despede dos ouvintes.

Resenha de Cart Life.

Cart Life é definido por seu criador como um simulador de varejo. Ele é muito mais do que isso.



 

Nele pode-se escolher 2 personagens jogáveis(na versão gratuita), cada um com sua história, vantagens e vícios. Temos barras de necessidades que lembram The Sims como sono e comida para todos e algumas específicas para cada vendedor. A grande diferença é que em The Sims só é possível controlar o tempo livre dos Sims, com alguns raros eventos no trabalho. No jogo em questão controlamos o dia inteiro dos protagonistas, inclusive alguns de seus sonhos. O gráfico tem estilo 8 bits e a trilha sonora é em chip-tunes o que combina bem com essa estética. Falarei abaixo sobre o personagem que é mais fácil de não dar spoilers o outro personagem é Melanie uma mãe recém-divorciada que abre uma barraca de café.
 Andrus Poder é um imigrante Ucraniano que quer começar uma vida nova abrindo uma banca de jornal em outra cidade com seu gato Mr. Glembovski. Ele tem ótima ética de trabalho o que significa uma maior carga horária na banca, sente menos fome que os outros e come praticamente qualquer coisa. Contudo, ele é fumante desde criança e frequentemente vai querer um cigarro e começar a tossir o que atrapalha as outras atividades. É importante também se lembrar de comprar comida para o gato e de alimentá-lo.
O objetivo desse jornaleiro é conseguir dinheiro o suficiente para pagar o aluguel do hotel em que se hospedou no começo da semana.  No prólogo ele está num trem traduzindo um poema em sua língua natal para o Inglês para praticar. Depois ele está em frente à banca de jornal que irá comprar, e gasta uma boa grana nisso e na licensa da prefeitura para vender jornal. Aparece então a opção de um tutorial para quem ainda não jogou. Ensina a abrir o menu e o mais importante, definir o preço que irá vender o jornal e como agir numa venda. Após isso Andrus chega num hotel barato e em sua parede tem um grafite escrito "Não se torne o que você odeia", entra na recepção e paga a primeira semana do aluguel.




 A partir de  então é possível jogar livremente.Para se deslocar entre os bairros na cidade é preciso escolhê-los no mapa e um meio de transporte(a pé, de ônibus ou de táxi). Os ônibus só funcionam num determinado horário. Fui para o bairro do supermercado e comprei barras de cereal, leite, cigarros e copos descartáveis. O leite é bom porque é uma comida barata para o gato e pode ser vendido também. Vendi alguns jornais algum leite e voltei para o hotel para dormir. A mecânica de colocar os jornais na banca e da venda é meio tediosa, porém ajuda na imersão. Com o passar da semana você vai aprendendo os nomes dos clientes, seus hábitos, maneirismos e papeia com eles. A rotina é repetitiva, mas eu gostei bastante da história e das músicas. Os sonhos são interessantes, contribuem no desenvolvimento do personagem.

O jogo é gratis e pode ser baixado aqui. Por mais 5 dólares pode-se jogar com um terceiro personagem.



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Bem vindos!

Olá a todos eu sou o Carlos e este é o primeiro post do Sobre Jogos e Música. Gasto boa parte do meu tempo livre consumindo essas duas mídias e resolvi criar esse site para falar sobre minhas descobertas nesses campos e o que achei delas. Vou tentar atualizar quase todos os dias.
Até a próxima!